segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

No adeus a 2012


O 8.º episódio da primeira parte da 3.ª temporada de "The Walking Dead" estava guardadinho há várias semanas. Nada melhor do que terminar o ano a vê-lo. Agora resta esperar por Fevereiro de 2013.

Michonne rules

Pelas barbas de Saruman


11 anos depois da estreia de "A Irmandade do Anel", adorei revisitar, mais uma vez através do olhar do realizador Peter Jackson, o universo criado por J.R.R. Tolkien.
Ainda imbuído do espírito de "O Hobbit: uma viagem inesperada", partilho convosco um momento que guardo na memória desde Junho de 2007, altura em que conheci pessoalmente Sir Christopher Lee.
Para os fãs de LOTR, o actor britânico, agora com 90 anos, será sempre conhecido como Saruman. Além do bate-papo que tive com o homem que dá vida ao famoso feiticeiro branco, não pude deixar de lhe pedir o autógrafo da praxe.

Um autógrafo personalizado :)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Gosto do Natal


Gosto do Natal por variadíssimas razões.
Gosto do antes, do durante e do depois.
Gosto de saber que vou estar com quem mais gosto.
Gosto que a minha casa, a da mãe e a da sogra se transformem em tentadoras pastelarias.
Gosto de ver as prendas que dei terem uso.
Gosto de mexer e remexer nas prendas que recebi.
Gosto de receber, pelo menos, um livro.
Gostei de este ano ter sido presenteado com estes dois.

O romance de Saramago que me faltava já cá mora

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

You better watch out



Meninos e meninas, ouçam o conselho de Dexter

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

M&M's



A Matilde e o Martim estão quase a chegar :)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NATA(L) em Lisboa


É para a desgraça, é para a desgraça! Hamburgueres, pastel de nata, bolo rei e mil folhas. Marchou tudo numa curta passagem por Lisboa. Além da "Hamburgueria do Bairro", de que já aqui falei, conheci no fim-de-semana dois novos espaços da capital. As visitas foram de médico, mas muito recompensadoras para os sentidos. Uma coisa é certa, voltarei.

NATA Lisboa

Paredes meias com o "Lost in", na Rua Dom Pedro V, no Príncipe Real, fica o "NATA Lisboa". Além dos pastéis quentinhos que saem do forno, o estabelecimento, inaugurado no passado mês de Junho, tem como mais-valias uma esplanada muito acolhedora e tranquila e a loja-atelier "Fabrico Infinito", que dá acesso ao "NATA".

A foto é da AFP. Estava tão preocupado em comê-lo quentinho que não quis perder tempo

Pormenor da esplanada do "NATA"


ERIC KAYSER

A "Eric Kayser" abriu no Chiado a sua segunda loja na capital. Entre as mais de 60 variedades de pão e bolos existentes o difícil é escolher. Depois de alguma hesitação, mas tendo em conta a quadra natalícia, optei pelo bolo rei. Não é o melhor do mundo, mas é, sem dúvida, muito bom. Já o mil folhas... nham, nham.

A fatia que comi era bem mais generosa!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Hamburgueria do Bairro


Para os lados de São Bento, em Lisboa, fica a "Hamburgueria do Bairro". Os hamburgueres são deliciosos e para todos os gostos. Ainda antes de o provar já salivava de antecipação. Mesmo agora, ao olhar para a fotografia do dito cujo, engulo em seco.
Apesar do tamanho generoso, despachei o "hamburguer do Caco" (com o tradicional bolo/pão madeirense) - composto por 160 gramas de carne, rúcula, queijo brie, tomate frito e manteiga de alho - com uma mão cheia de trincadelas.

Hamburguer do Caco (1.º plano) e Camone (2.º)

O menu está na parede à vista de todos

Algumas das opções da "Hamburgueria do Bairro"

IVA do Passos Coelho

WC para quem está à rasquinha

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma Vida Melhor

This country is a land of dreams. It can be a hard place, a cruel place. But it's where I work, and I dream of a better place for my son

Eis um filme que deixei escapar nas salas de cinema e que só agora tive oportunidade ver. A realização é de Chris Weitz, que há 10 anos dirigiu "Era Uma Vez Um Rapaz", é competente, mas quem mais se destaca na obra produzida em 2011 é o actor mexicano Demián Bichir, que em 2008 vestiu a pele de Fidel Castro em "Che - Guerrilha" e "Che - O Argentino" de Steven Soderbergh.
Ao acompanharmos a história do imigrante mexicano ilegal, em Los Angeles, que faz tudo para dar ao seu filho as oportunidades que não teve, percebemos as razões que levaram a Academia a nomear Demián Bichir para o Oscar de melhor actor principal na última edição dos prémios.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Argo fuck yourself


Ben Affleck protagoniza, realiza e produz "Argo"

Quando se fala em Ben Affleck lembro-me de imediato do momento em que, ao lado do amigo Matt Damon, recebeu, em 1998 (com 25 anos), o Oscar de melhor argumento original por "O Bom Rebelde".
Quando se fala em Ben Affleck lembro-me de alguns filmes de qualidade duvidosa (estou a ser simpático) que protagonizou. O ano de 2003 comprova amplamente esse facto. Foi Daredevil em "Demolidor - O Homem Sem Medo" e contracenou com Jennifer Lopez em "Gigli" (não vi, mas quem o fez diz que é mesmo bera). Antes de terminar 2003, Affleck ainda participou em - o título diz tudo sobre um annus horribilis - "Pago para Esquecer" (não duvido).
Felizmente, em tempos mais recentes, Ben Affleck mostrou que depois da tempestade pode, de facto, surgir a bonança. Em 2007 e 2010, respectivamente, foi responsável pelo argumento e realização de dois filmes de que muito gostei: "Vista pela Última Vez..." e "A Cidade".

O talento de Ben Affleck, que durante vários anos pareceu irremediavelmente perdido, renasceu e assume agora o papel de criador talentoso. "Argo" é o nome do seu mais recente filme. Está actualmente em cartaz e não hesito em recomendá-lo.
Baseado em factos verídicos, ocorridos em 1979, o filme começa com a invasão da Embaixada dos Estados Unidos em Teerão por militares iranianos que o fazem por retaliação ao apoio norte-americano ao recém-deposto Xá. Seis pessoas conseguem escapar à captura. Durante quase duas horas assistimos à elaboração de um plano inesperado - entrar no Irão como uma equipa de filmagens canadiana - que tem como objectivo retirar os diplomatas sãos e salvos do país.
Ben Affleck protagoniza, realiza e produz "Argo" e, tal como aconteceu em "A Cidade", é muito bom no desempenho das suas funções. Do elenco fazem também parte, entre outros, os excelentes Alan Arkin e John Goodman. A banda sonora é de Alexandre Desplat e a fotografia está a cargo de Rodrigo Prieto, habitual colaborador de Alejandro González Iñárritu.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O fim de 1Q84


Descobri Haruki Murakami há menos de um ano. Daí para cá li algumas das suas obras com renovado interesse. Como é natural, gostei mais de uns livros do que outros. Depois de terminar "1Q84", a trilogia entra directamente para o topo das minhas obras preferidas do autor japonês.
Ler o terceiro volume de "1Q84" não me causou "espasmos" (esta é uma uma private para um dos leitores do Saudinha), mas deu-me um grande prazer. Porquê? Tenho dificuldade em explicar. Só sei que todos os dias, nas últimas semanas, tinha de pegar no livro para - qual voyeur - saber qual o desenlace da história de Aomame e Tengo no alternativo mundo de 1Q84.
No fim, o sentimento é de gratidão. Fico grato por ter embarcado numa viagem extraordinária, que é escrita de forma habilidosa por um homem talentoso. Com ou sem Prémio Nobel, Haruki Murakami é merecedor de todos os elogios por se tratar de um mestre das palavras e nas personagens marcantes que cria e que acompanhamos, a cada virar de página, com redobrada atenção. No terceiro volume, além das versões modernas de Romeu e Julieta de "1Q84" - Tengo e Aomame - há Ushikawa, um detective privado sui generis.

USHIKAWA

Posso ser um insecto, triste e imundo, pensou Ushikawa, um verme daqueles que vivem por baixo das rochas, na terra húmida. Pois, que seja: sou o primeiro a admiti-lo. Mas sou um verme infatigável, talentoso, paciente e tenaz. Não desisto facilmente. Uma vez que deite a mão a uma pista, vou atrás dela até ao fim, custe o que custar...
Página 339

TENGO

Tengo mal podia acreditar naquilo: que neste mundo frenético, labiríntico, o coração de duas pessoas - o de um rapaz e o de uma rapariga - pudessem estar ligados, imutavelmente, pese embora não se terem encontrado durante vinte anos.
Página 468

AOMAME

- Nunca mais nos separaremos - afirmou Aomame. - Isso é uma certeza absoluta. Nunca mais largaremos as mãos.
Página 494

Manter a tradição


Missão cumprida. Duas horas depois, a árvore de Natal está montada, iluminada, enfeitada. Pela casa há mais uma série de objectos que lembram a cada canto que a quadra festiva teve início.
Tal como há um ano, o dia 1 de Dezembro, também conhecido por assinalar a Restauração da Indepêndencia, abre oficialmente a época natalícia cá em casa.
Lá diz o ditado: o Natal é quando o homem, ou melhor, a mulher quiser. Apesar do trabalho e da paciência necessários no desempenho da tarefa, o resultado final - e o brilhozinho nos olhos - compensa amplamente o tempo dedicado.