terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dallas e Golpada


Já faltou mais! Dos nove filmes nomeados pela Academia ao Óscar na categoria principal, faltam-me ver quatro (três deles ainda não estrearam por cá).
Depois do brilhantemente demente "O Lobo de Wall Street", que a par de "Gravidade" é, até agora, o meu preferido, vi há pouco tempo outros dois nomeados. Ambos são bons, mas estão, para mim (não obstante serem produções quase impossíveis de comparar), a léguas das obras realizadas por Martin Scorsese e Alfonso Cuarón.


"O Clube de Dallas", de Jean-Marc Vallée

Tenho para mim que os dois protagonistas - Matthew McConaughey (ator principal) e Jared Leto (secundário)- vão levar para casa as respetivas estatuetas.
Se concordo? Num dos casos, sim, noutro nem por isso (digamos que estou a torcer por outro candidato).
Chamo a atenção para o cartaz alternativo em que os comprimidos derramados formam o mapa do Texas.


"Golpada Americana", de David O. Russel

Apesar de este ser o filme de David O. Russel com mais nomeações aos Óscares (10 no total), não é o meu preferido do realizador. "Guia para um Final Feliz" (2012) e, sobretudo, "The Fighter - Último Round" (2010) nada ficam atrás de "Golpada Americana".
O elenco (fe-mi-ni-no) é fabuloso: Amy Adams (já vai na 5.ª nomeação) brilha mais do que qualquer um dos seus pares no filme e, se não tivesse este ano Cate Blanchett como oponente, por "Blue Jasmine", até poderia ser premiada.
Jennifer Lawrence é... Jennifer Lawrence! Não há mais nada a dizer. Nunca antes uma atriz conseguiu aos 23 anos ter a sua terceira nomeação ao Óscar. Se depender de mim, em andanças de Óscares, JLaw até pode bater os recordes de Meryl Streep. Não me importo mesmo nada. Não sei se já tinha dito que tenho um fraco pela Jen!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Top ten 2013


A tradição é para cumprir. Depois de em 2011 e 2012 ter partilhado convosco aqui no Saudinha quais os filmes, de entre os que vi nas salas de cinema, de que mais gostei, cá estou novamente para partilhar os eleitos do ano de 2013.
Feitas as contas, assisti em sala a 34 filmes. O primeiro foi "A Vida de Pi", de Ang Lee, e o último "O Hobbit: a desolação de Smaug", de Peter Jackson.

Na hora de eleger os meus preferidos a luta pelo título ficou limitada a três filmes. Para mim, apesar de não poderem ser mais diferentes, todos estes são cinco estrelas. Eis as minhas escolhas:

1



2


3



4
Blue Jasmin

5
Antes da Meia-Noite

6
Rush - Duelo de Rivais

7
Don Jon

8
00:30 - A Hora Negra

9
Guia para Um Final Feliz

10
O Hobbit: A desolação de Smaug


Nota: Em 2014, já assisti a dois filmes - "12 Anos Escravo" e "O Lobo de Wall Street" -, mas, seguindo a regra de apenas considerar filmes que vi no ano anterior, serão contas de outro rosário. Se em relação ao primeiro, teria dúvidas em o colocar na lista, já a obra de Scorsese figuraria no top sem qualquer hesitação.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Breaking Bad


Enquanto não regressa "A Guerra dos Tronos", há "Breaking Bad"

Depois de "A Guerra dos Tronos", esta é a série de quem mais de meio mundo fala.
Quase cinco anos depois de ter sido emitido nos States, só ontem vi o primeiro episódio de "Breaking Bad" (as temporadas iniciais estão a passar na Sic Radical).
Acho que ainda vou a tempo de descobrir, diz muita gente, uma das melhores séries de sempre.
Parece que lá para o final da quinta (e última) temporada é que a coisa fica sublime.
Mas antes de lá chegar, há que ver o princípio e o meio.

domingo, 12 de janeiro de 2014

O Lobo de Wall Street


Esta cena é cinco estrelas

Realizador de filmes emblemáticos como "Taxi Driver", "O Touro Enraivecido", "Tudo Bons Rapazes" (o meu preferido) e "The Departed - Entre Inimigos", Martin Scorsese há já muito tempo pertence ao panteão (palavra muito em voga na última semana) dos nomes maiores da Sétima Arte.
Aos 71 anos de idade, o realizador continua a presentear-nos com obras de elevado calibre. "O Lobo de Wall Street", atualmente em exibição nas nossas salas de cinema, um filme brilhante a vários níveis, é o exemplo mais recente.
Diálogos acutilantes (como o do almoço entre as personagens interpretadas por DiCaprio e McConaughey), cenas inesquecíveis (como a da foto que escolhi para ilustrar este texto), interpretações assombrosas (não só do protagonista) e uma mise-en-scène... do caraças (o adjetivo é fraco, mas diz muito) fazem deste filme, em minha opinião, um dos melhores de Scorsese.

Falar de "O Lobo de Wall Street" e não fazer uma menção especial a Leonardo DiCaprio seria uma tremenda injustiça. O ator, por vezes estigmatizado por quem sempre o viu como uma carinha laroca, sobretudo na década de 90, já deu provas, em inúmeras ocasiões, de que é um dos melhores da sua geração. Neste filme, o quinto em que é dirigido por Scorsese, Dicaprio é extraordinário na pele de Jordan Belfort. Mais colaborações entre o realizador e o ator são muito bem-vindas.