Andy Warhol profetizou na década de 60 que "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama". No passado domingo, no Teatro Aberto, estive próximo do estrelato. O que me aconteceu supera em muito os louros que se podem colher numa qualquer Casa dos Segredos ou Quinta das Celebridades (mesmo no caso dos que se sagram vencedores de reality-shows).
A acção de "Senhor Puntila e o seu criado Matti", baseada na obra de Bertolt Brecht, decorre na Finlândia e mostra-nos o latifundiário Puntila, que passa mais tempo ébrio do que sóbrio. As relações com os que o circundam dão pano para mangas e... mais não conto!
Encenada por João Lourenço, com música de Mazgani, os protagonistas Miguel Guilherme e Sérgio Praia - sem menosprezo para os restantes actores - dão um recital dentro do espectáculo.
A tarde estava a ser óptima, mas, num ápice, tornou-se inesquecível. O senhor Puntilla andava pela assistência à procura de um homem para a lavoura. É fácil adivinhar qual o elemento, de entre as centenas de presentes na audiência, que foi seleccionado por preencher os requisitos de robustez pretendido. EU, pois claro! Sem hesitar, lá fui eu ao palco. Lado a lado com o duo de protagonistas, fui apalpado nas coxas e nos braços. E até tive direito a uma fala em palco: «sim, juro!» Para mais tarde recordar.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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