terça-feira, 28 de abril de 2009

Diana (1995-2009)


Fui buscar esta imagem à minha pasta de fotos 'família'. Ao lado dos membros do clã, lá está ela: meiga, olhar atento e inesquecível. Como o meu pai tantas vezes disse: "só lhe falta falar".
O sofrimento da Diana acabou hoje. Teve morte assistida. A necessidade de colocar um ponto final na sua agonia assim o determinou. Nas nossas memórias vão perdurar 14 anos de brincadeiras - era vê-la ladrar e correr atrás das moscas -, as expressões, a recepção de boas-vindas sempre que voltávamos a casa. A partir de hoje a casa está mais vazia, mais silenciosa.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Gladiador dá vida a Robin


É oficial! Russel Crowe sucede a Errol Flynn, Kevin Costner e Cary Elwes, entre outros, na pele de Robin Hood.
Para os mais cépticos, a foto acima, a primeira tornada pública, comprova-o. Apesar do actor que deu vida a "O Gladiador" nunca me ter enchido as medidas ("LA Confidencial" e "O Informador" são para mim as suas melhores interpretações), confesso que estou curioso por ver o filme que tem na realização Ridley Scott. A contracenar com Crowe estão vários nomes conceituados da Sétima Arte - Cate Blanchett e os veteranos William Hurt e Vanessa Redgrave - que servem de chamariz a diferentes gerações de público.
Para completar o ramalhete só falta arranjar um casamento de sucesso com uma música. Hoje parece-nos extremamente meloso, mas quem não se lembra de Bryan Adams e "Everything I do I do it for you" (não vale mentir)?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O pecado mora aqui


Surpreendente! Após uma rápida consulta à minha estimada colecção de ingressos nas salas de cinema - não são para aqui chamados os concertos, teatros, museus e afins -, constatei que o início de 2009 foi uma autêntica loucura no que à Sétima Arte diz respeito. Senão vejamos.
Desde 1 de Janeiro assisti a 17 filmes em salas de cinema. Só em Fevereiro, o mês mais curto do ano, foram 10! É impossível resistir a tanto filme bom que chega até nós na altura em que a febre dos Oscars está no auge.
Como nunca decidi uma ida ao cinema assente na ideia "ora deixa cá ver o que está no cinema mais perto de casa" foram utilizadas seis salas em cinco concelhos da margem sul do Tejo ou, se preferirem ter Setúbal como referência, da margem norte do Sado.
Em Janeiro vi "A Troca", "O Estranho Caso de Benjamin Button", "Revolutionary Road" e Vicky Cristina Barcelona".
Em Fevereiro, o mês da apoteose, começou com "Milk", seguindo-se "Slumdog Millionaire", "Amália", "A Duquesa", "Dúvida", "Frost/Nuxon", "O Leitor", "O Casamento de Rachel", "O Wrestler" e "A Um Passo do Amor".
Março foi mês de "Watchmen - Os Guardiões" e "Gran Torino" (acabei de me levantar e fazer uma vénia). Em Abril vi apenas "Happy-Go-Lucky - Um Dia de Cada Vez", mas na agenda está já "Wolverine"...
Antes que pensem que estou a nadar em dinheiro, devo esclarecer que em três ou quatro idas ao cinema fi-lo à pala, graças a uns convites catitas e/ou passatempos em que o meu génio se superiorizou ao dos meus adversários (não revelo as fontes com receio da concorrência).

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Faça o favor de se sentar


Um contentor para resíduos sólidos como braço direito e um vidrão para qualquer ocasião. É, sem dúvida, um lugar curioso para se estar. O momento foi captado em Estremoz, junto à Pousada.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Happy-Go-Lucky


Vi e recomendo! O filme de Mike Leigh, responsável, entre outras, por obras marcantes como "Vera Drake" (2004) e "Segredos e Mentiras" (1996), acompanha Poppy, uma optimista inveterada. Sally Hawkins dá (literalmente) vida a uma personagem que mais parece um desenho animado de cores berrantes e roupas exageradamente kitsch, que procura dar mais alegria, por mais irrealista que nos pareça a ideia, a todos aqueles com quem se cruza.
O instrutor de condução Scott - faltam adjectivos para qualificar a actuação de Eddie Marsan - é apenas uma dessas pessoas, mas muitas outras surgem no filme, que é mais um exemplo do génio do realizador inglês.
Ah, por cá, "Happy-Go Lucky" recebeu o título "Um dia de cada vez".

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Brando está entre nós


Se ainda cá estivesse Marlon Brando faria hoje 85 anos de idade. Revisitar cada um dos filmes que deixou para a posteridade é uma descoberta. Há dias revi "O Padrinho" e em breve tenciono dar nova espreitadela a "Há lodo no cais" e "Um eléctrico chamado desejo". Vale sempre a pena. Um magnetismo daqueles só está ao alcance de poucos, muito poucos.

Uma Escola que é um mimo


Chama-se "A Escola", mas é um restaurante. Fica em Cachopos, a meio caminho entre Alcácer do Sal e a Comporta, e é um local obrigatório de visita para quem passeia na região. O aproveitamento de uma antiga escola primária, só por si, torna-o diferente de qualquer outro restaurante. O quadro em ardósia ainda lá está, bem como um parque infantil para os petizes fazerem o recreio. E o cardápio? Nem vou falar nisso. É que já são quase horas de almoço...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bye Huff


Antes fosse mentira!
Chega hoje ao fim uma das melhores séries da ficção estado-unidense dos últimos anos. Às 22h19, na Fox, arranca o derradeiro capítulo de "Huff". Ao longo de 26 episódios, divididos por duas séries de 13, acompanhamos uma família em crise: os Huffstodt. Já sinto saudades de todos eles. O amigo Russel (soberbo Oliver Platt), a avó politicamente incorrecta Izzie (Blythe Danner constrói uma personagem que tem tanto de divertida como trágica), o filho Byrd, o irmão esquizofrénico Teddy e, claro, o casal Craig-Beth, interpretado por Hank Azaria e Paget Brewster.
Vou estar ansioso pelo surgimento de um novo vício - "Sete Palmos de Terra" também já era - para que possa partilhar impressões com um restrito número de pessoas. Aliás, só a escassa audiência pode justificar o facto de se terem realizado apenas duas séries de "Huff". Temos pena!