539+611+715=1865. Parecem muitas páginas para uma história repartida por três, mas não são. No final de contas - como sempre acontece com as obras de que gostamos - lamentamos o epílogo. Neste caso por sabermos que o responsável pelo enredo morreu prematuramente e não mais contar-nos-á as aventuras de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist.
Falo da trilogia Millenium de Stieg Larsson, sueco que não viveu o suficiente para recolher os louros de (imagino) muito tempo de labuta. Em "Os homens que odeiam as mulheres", "A Rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo" e "A Rainha no palácio das correntes de ar" viajamos até à Suécia para acompanhar uma investigação jornalística, que acaba por desvendar muito mais do que à partida se poderia supor.
Violência, misoginia, corrupção, abuso de poder são alguns dos temas focados. Recomendo vivamente a quem aprecia obras de suspense e acção a rodos. O poder/perigo da informática também não passa incólume ao autor na trilogia.
Depois de uma versão sueca, é a vez de Hollywood adaptar Millenium ao cinema. David Fincher é o realizador e Daniel Craig e Rooney Mara (que há pouco entrou em "A Rede Social") os protagonistas. Robin Wright (parece que é ex-Penn outra vez), Christopher Plummer, Stellan Skarsgard e Joely Richardson secundam o elenco. A coisa promete.
1 comentário:
Já muito ouvi falar deste autor e, por acaso, ainda não li nada dele mas sei que vou sempre a tempo.
E Robin Wright (with or without Penn), Joely Richardson e o Mr. Skasgard, só por si, já valem a pena que se vá ver o filme!
Enviar um comentário