sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Top ten 2011 + 1

Não sei se já tinha dito, mas adoro cinema. Fim de ano, hora de balanço. De entre as mais de três dezenas de filmes que vi entre Janeiro e Dezembro de 2011, seleccionei aqueles de que mais gostei. Uns alegraram-me e outros comoveram-me. Dos enumerados, nenhum me deixou indiferente.
Deixei de fora alguns de que gostei, mas não o suficiente para os incluir nos melhores 10 do ano: "Amor, estúpido e louco", "Meia noite em Paris", "O Cisne negro", "O discurso do rei", "Assim é o amor" e "127 horas" são alguns dos exemplos preteridos.
Estou consciente de que deixei escapar algumas obras que, com toda a certeza, eram candidatas a figurar nesta lista. "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, é, sem dúvida, um desses casos. "Melancolia", de Lars Von Trier, também me suscita interesse.
Também é verdade que vi alguns que se revelaram tempo perdido. O pior? "Cozinha do amor" e "O amor é o melhor remédio" competem lado a lado pelo indesejável estatuto. Não estranhem se não souberem que filmes são estes. Aliás, dêem-se por satisfeitos. Acreditem, foram tão inesquecíveis que os tive de googlar para saber que raio de obras eram!
Agora, vamos lá ao que interessa. Eis os meus preferidos:

1



2



3



4



5



6



7



8



9



10



Segue-se o meu +1...
Não fui ao cinema ver "José e Pilar", vi em casa. É de 2011. É excelente. É Saramago. Numa palavra: maravilhoso. A obra de Miguel Gonçalves Mendes foi para mim um festim. Em menos de duas horas, reúne tudo o que valorizo nos filmes. O que senti ao ver o documentário equipara-se ao prazer retirado de ler um dos meus livros preferidos do autor. "José e Pilar" não está no meu top ten de 2011, mas sim, sem hesitar, no top três.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2011 em imagens

É uma frase batida, mas a realidade é que uma imagem vale mais do que mil palavras. As fotos que se seguem estão entre as dezenas seleccionadas pelo New York Times para passar 2011 em revista.


Erupção vulcânica no Chile


Há esperança em Tripoli


Pai e filha em Benghazi


Foi na Líbia, mas podia ser em qualquer país do mundo


Turismo (?) em Acapulco, México


Memorial ao homem que tinha um sonho


Baby care area na Índia


Um presidente no Palácio de Buckingham


Wall Street: "Remember, remember, the fifth of November"

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A EDP agradece


Eis a prova mais recente de que estamos a consumir demasiada electricidade.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E agora?

Agora?! Toca a treinar, com afinco redobrado, no ginásio para queimar milhares e milhares de calorias ingeridas em menos de 48 horas. Hoje, se os números indicados nas maquinetas de cardio estiverem correctos, subtraí mais de 1000 calorias ao organismo. Dou-me por satisfeito, apesar de a batalha ser inglória. O saldo continua a ser negativo e a tendência é continuar a aumentar nos próximos dias. "Uma desgracia", como dizia o meu avôzinho.
Ainda assim, as inúmeras tentações que tenho (literalmente) à minha frente deixam-me feliz, apesar de saber que implicam um sofrimento maior no ginásio. A sensação que tenho é a de ter entrado numa pastelaria que só tem no expositor os doces de que gosto. A minha mãe fez-me farófias (correndo o risco de ser parcial, afirmo: ninguém as faz assim), a minha sogra deu-me um bolo folhado divinal com recheio de ovo, a minha K fez um arroz doce que está melhor do que nunca. Depois há as encomendas feitas nos sítios do costume: o xadrez, o escangalhado, o tronco...
Ao contrário do que possa parecer, o Natal cá em casa não são só doces! Outra das coisas que adoro é a troca de presentes. Não sou hipócrita: gosto ainda mais de receber do que dar. No entanto, este ano tive um gosto particular ao entregar duas prendas. Porquê? Pela reacção de que quem as recebeu. A V ficou radiante por ter recebido o DVD que pensava estar esgotado e a K por ter recebido "a" mala que tanto namorava e desaparecera misteriosamente da montra da loja da baixa.
Entre as prendas recebidas (e pretendidas) estão estes dois livros:

E agora?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bosu


Já nos conhecíamos de vista, mas só hoje fomos formalmente apresentados.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Martim


O meu sobrinho Martim nasceu hoje de manhã a mais de dois mil quilómetros de distância. Foi, sem dúvida, uma maneira extraordinária de começar o dia. Estou muito, muito feliz. O meu irmão Pedro, que é por natureza pouco efusivo, deu-me esta manhã a notícia do Martim com a voz mais sorridente do mundo. A minha cunhada Cláudia - quem diria que meia hora depois de dar vida estaria mais fresca que uma alface - estava, naturalmente, felícissima e, ao mesmo tempo, aliviada. O bebé chegou à família como todos desejávamos: perfeito e saudável.
Bem-vindo Martim.
PS - Como fiz anteriormente com as minhas sobrinhas Beatriz, Matilde e Laura, já cá tenho guardados os jornais deste dia 21 de Dezembro para, no futuro, o Martim ler as notícias do dia em que nasceu.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amesterdão

Não, não estou de malas aviadas para a Holanda. "Amesterdão", de Ian McEwan, é o título de livro que estou a ler. A razão para a escolha de mais uma obra do autor britânico deve-se ao facto de ter gostado muito de "Sábado" e estar com vontade de ler mais alguma coisa do escritor antes que o Natal chegue.
Até há pouco tempo apenas conhecia dois dos filmes que tiveram origem nas palavras de Ian McEwan: "O Bom Filho", com Macaulay "Sozinho e Casa" Culkin e Elijah "Frodo" Wood", e "Expiação", de Joe Wright. Depois de ver dois filmes, é chegada a hora de ler o segundo livro. Se for tão bom como "Sábado" vai valer muito a pena.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Padaria (é) Portuguesa

Já está! Há dias disse-vos que queria conhecer "A Padaria Portuguesa" e já o fiz. O Careca, no Restelo, fica para mais tarde. Fui à padaria da Av. Elias Garcias e gostei do que vi. Digo-vos (apenas) vi porque foi mesmo só isso que fiz. À excepçao de um cafezinho, não provei mais nada.
Não porque esteja já a pensar nos excessos natalícios que aí vêm, mas porque antes fui tomar um brunch catita ao "Magnolia Caffé" na Av. Miguel Bombarda. Para não me continuar a questionar sobre o porquê de não ter trazido um pão-de-deus, resolvi não tirar qualquer foto às tentações expostas. Resisti e congratulo-me por isso!
Para os lisboetas as imagens que se seguem não são, seguramente, uma novidade. Para quem não conhece, deixo-vos alguns pormenores de "A Padaria Portuguesa". Ah, garanto-vos (e tenho testemunhas) que a casa não me ofereceu o café... nem sequer uma carcaça.





sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Marcas homónimas

O que é que as fraldas e os chocolates têm em comum?





E os chocolates e sabonetes?



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ascendi


Depois de passar esta manhã 55 minutos de espera nos Correios para levantar uma carta registada (valeu-me a companhia do livro mencionado no post anterior), fiquei a saber que passei por uma portagem e não paguei! Será que as portagens agora são invisíveis e passei por uma sem dar por isso? Parece que sim.
A Ascendi, empresa responsável pelas portagens electrónicas de algumas vias de comunicação de norte a sul do país, notificou-me que devo liquidar 2,29 euros relativos à falta de pagamento da taxa de portagem.
Estreante nestas coisas, ainda pensei que se tratasse de um qualquer engano causado por trocas de matrículas ou coisa do género. Nada disso. Acontece que no dia 17 de Julho, pelas 14h25, passei junto do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e não paguei 0,20 euros de portagem. É verdade, nesse dia, por essa altura, depois de uma curta visita a Vila do Conde, passei por essa zona, pelo que não coloco por um instante em causa o facto de lá ter circulado.
Como estou habituado a parar para pagar portagem sempre que as encontro (não, não tenho Via Verde), estranhei - e desconhecia, confesso - que existia este sistema do "passe agora, pague depois" captado por câmaras de vigilância. Nem vou discutir o porquê de não terem colocado umas portagens à séria na estrada. Acredito que não deve dar jeito porque dessa forma estar-se-ia a dar emprego a mais umas dezenas ou centenas de pessoas e isso não convém porque essas verbas dão para pagar vencimentos régios aos administradoras das ditas empresas.
O que mais me incomoda nisto tudo (se clicarem na foto verão do que estou a falar) é acrescentarem 2,09 euros aos 20 cêntimos que teria de pagar pela portagem para "custos administrativos". Imagino a quantidade de pessoas, na ordem dos milhares, seguramente, que são contemplados na caixa de correio - quais postais de boas festas - com estes presentes.
A Ascendi deve ter razão: o infractor sou eu, logo compete-me arcar com as despesas. Enfim, deixa-me lá ir ao multibanco pagar isto senão, avisam-me na notificação, serão aplicadas coimas num prazo de 15 dias úteis.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sábado


Por aqui lê-se isto. Está a valer a pena.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Projecto Murcho


Quando se vive com alguém que lida diariamente, por razões profissionais, com centenas de nomes, é inevitável, de quando em vez, surgir um que nos faça interromper o que estamos a fazer e dar uma valente gargalhada.
O mais recente exemplo é o de uma senhora que se chama "M. Jesus Belo Projecto Murcho"! Bonito, não é? Aposto que a dona M. passa a vida a ignorar, ou melhor, ocultar os dois últimos apelidos. Ninguém a pode censurar nem acusar de se envergonhar dos nomes de família porque todos nós - quem disser o contrário está a mentir - faríamos o mesmo.
Será que os progenitores não tinham um Silva, Oliveira ou até Barata como alternativas a "Projecto Murcho"? Será que não equacionaram a possibilidade de dar apenas os primeiros três nomes em vez de cinco? Estas são perguntas que ficam sem resposta.
Sabemos que nesta matéria os brasileiros têm uma imaginação mais fértil do que a dos portugueses na hora de escolherem o nome para os seus rebentos (da fama ninguém os livra). Fiz uma breve pesquisa e encontrei alguns exemplos surreais vindos do outro lado do Atlântico:
- Ácido Acético Etílico da Silva (as infecções não apanham o sr. Silva)
- Agrícola Beterraba Areia Leão (o felino destoa na horta)
- Amim Amou Amado (amor para dar e vender)
- Antônio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete (abreviatura: Tó 13-6-1917)
- Antônio Veado Prematuro (não há prematuros. Ou é ou não é)
Como repararam, a pequeníssima amostra é esclarecedora e refere-se apenas à primeira letra do alfabeto.
Ao falar neste tema vem-me à memória uma colega da escola secundária com quem muito simpatizava e que não vejo há mais de uma década. A Ana Sofia Pereira Coito - a quem todos carinhosamente tratávamos por "Coita" - tinha noção do perigo que espreitava na hora de escolher um parceiro para procriar. Dizia sempre: "se arranjar um marido chamado Manuel Interrompido há-de ser bonito"!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Padaria Portuguesa versus Careca


A Padaria Portuguesa é uma tentação...


...mas o Careca não lhe fica atrás!

"A Padaria Portuguesa" é recente e já tem cinco estabelecimentos (quatro em Lisboa e um em Vila Franca de Xira). "O Careca", pastelaria do Restelo, tem a seu favor a tradição conquistada ao longo de décadas de funcionamento. Confesso: nunca estive em nenhuma delas!
Já provei o pão-de-deus da primeira (obrigado D. Lena) e o bolo rei da segunda (obrigado D. Isaura), e ambas as iguarias tiveram nota elevadíssima das minhas papilas gustativas. Sei que muitas mais especialidades há a descobrir em cada uma das lojas e tenciono fazê-lo in loco rapidamente. Defendo que nestas coisas (e em muitas outras) os olhos comem e o olfacto também mete o nariz no assunto.
Mesmo correndo o risco de parecer mais um turista em busca de uma casa que aparece nos guias turísticos e na Time Out, urge colmatar estas lacunas da mesma forma que, quando for a Nova Iorque, gostaria de ouvir Woody Allen tocar jazz e, em Paris, lanchar no estabelecimento onde trabalhou Amélie Poulain. Em ambos os casos, prometo não levar máquina fotográfica pendurada ao pescoço.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As Serviçais


Viola Davis é uma d' As Serviçais

Nunca é de mais lembrar histórias que mostram o pior da natureza humana. "The Help - As Serviçais", filme de Tate Taylor, baseado na obra de Kathryn Stockett, revela-nos estórias de segregação racial nos Estados Unidos na década de 60. O ponto de vista é o das empregadas negras que serviam em casas de famílias brancas em Jackson, Mississippi.
Apesar da coragem da jovem jornalista ao desafiar as regras instituídas num estado profundamente conservador, ainda que de forma anónima, as verdadeiras heroínas de "As Serviçais" são as mulheres negras que suportam as discriminações e humilhações constantes das patroas.
Num filme de reconstituição histórica irrepreensível, quem mais brilha são (claro) as serviçais protagonistas. Viola Davis encarna Aibileen com a mesma excelência evidenciada em "Dúvida", e Octavia Spencer é a irreverente e desbocada Minny. Não duvido que ambas vão figurar entre as nomeadas a várias listas de prémios.
Apesar de desequilibrado nalguns aspectos (várias questões ficam sem resposta e alguns focos de contextualização parecem-me desnecessários), o filme é bom. Por isso, não hesito em recomendá-lo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

The Walking Dead 2


Climax: assim terminou o episódio Pretty much dead already

Não há nada a fazer a não ser esperar que chegue Fevereiro! Depois de passarem na FOX os primeiros sete epísódios da 2.ª temporada de The Walking Dead, os restantes (seis) capítulos só estrearão nos Estados Unidos a 12 de Fevereiro e em Portugal, esperamos, poucos dias depois.
À excepção do nome do episódio 8 - "Nebraska" - pouco se sabe sobre os restantes capítulos. O nome do estado norte-americano poderá indiciar uma mudança de rumo para o grupo liderado por Rick e Shane. Depois do climax do episódio transmitido há uma semana, parece-me inevitável a saída da quinta de Hershel.
Não sei quais as ideias que os argumentistas de TWD terão para os próximos capítulos, mas vários aspectos parecem-me plausíveis e, nalguns casos, inevitáveis:
- Rick e Shane vão chocar cada vez mais (a gravidez de Lori só vai agudizar a tensão entre ambos);
- Maggie deixará a quinta do pai (Hershel) para acompanhar Glenn;
- Depois da morte de Sophia, a mãe Carol vai-se envolver com Daryl;
- Dale não desiste de conquistar Andrea.
Quem não conhece a série poderá pensar, face ao que foi escrito, que se trata de uma novela com vários novelos por desfiar. Poderia ser, mas não é. The Walking Dead é, acima de tudo, uma história de sobreviventes que (passe a redundância) lutam desesperadamente pela sobrevivência num mundo pejado de mortos-vivos e em que a esperança de êxito é quase inexistente.
Se alguma coisa neste post vos soar a dejà vu é porque esxistem razões para isso. Já escrevi antes sobre a série (http://comovaiasaudinha.blogspot.com/2011/10/walking-dead.html), recomendada por um amigo (obrigado Bruno), e algo me diz que voltarei a fazê-lo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Já é Natal

Cá em casa, o Natal é quando a mulher quiser. A minha faz questão que comece todos os anos a 1 de Dezembro. Tão certo como abrir as prendas só depois da meia noite de 24 para 25. Por isso, tcharan!