Seis dias na capital britânica têm muito que se lhe diga. Tanto... que nem sei por onde começar! Foram tantas as informações absorvidas pelos sentidos que ainda as tenho na retina e à flor da pele.
Tudo começou com um convite, em jeito de desafio, do GRANDE Manuel. A viagem permitiu cumprir dois objectivos: conhecer Londres e fazer uma espécie de estágio intensivo em
Divindade Clássica na companhia da maior sumidade na matéria.
A cidade é extraordinária a vários níveis e a oferta cultural esmagadora.
Se houvesse mais tempo, o ideal seria tirar um dia para visitar cada uma das dezenas/centenas de salas e corredores dos diferentes museus que existem. Desse modo poderíamos sorver cada centímetro de uma escultura ou pintura com uma atenção redobrada.
Não me atrevo a dizer qual dos museus preferi, uma vez que gostei muito de todos, mas o British, a National Gallery e a Tate Modern têm um lugar muito especial no meu álbum de memórias. Não é todos os dias que temos oportunidade de ver obras de Van Gogh, Picasso, Boticelli, Vieira da Silva, Monet, Dali, Pollock, Klimt, Mondrien, Miró, Manet, Julião Sarmento, Degas, Matisse ou Cézanne.
Há ainda as movimentadas praças de Trafalgar e Leicester, a muito boa onda de Camden Town e Notting Hill, e os belíssimos e refrescantes parques, que muito jeito nos deram em dias de 30º graus centígrados. Escutámos com atenção o relato do
beefeater na Torre de Londres, voámos no London Eye, pousámos para a posteridade ao lado de estátuas de cera, dos majestosos Parlamento e Big Ben e da imponente Catedral de São Paulo.
Fazendo jus ao velho ditado "em Londres, sê londrino" misturámo-nos, sem qualquer esforço, num
melting pot de 1001 proveniências em que ninguém recrimina ninguém e em que todos podem ser o que lhes der na real gana. Bebemos
pints à beira do Tamisa e no pub, deliciamo-nos com um
sunday roast e provámos
fish and chips, apanhámos banhos de sol nos jardins ao final da tarde, subimos a Primrose Hill para uma vista de tirar o fôlego sobre a cidade, vimos o pôr-do-sol junto a Tower Bridge e, claro, assistimos a um musical em Convent Garden.
Calcorreámos o metro tantas vezes que ainda hoje sonhei com uma voz que só dizia
mind the gap between the train and the platform!
Muito do que vimos, ouvimos, cheirámos, provámos e sentimos aconteceu a partir de ideias concebidas
just for the fun. A cumplicidade entre nós e o nosso anfitrião foi muito além das gargalhadas partilhadas, do adeus ao Mundial num pub, das caminhadas, das poses divinas, das
pints, dos esclarecimentos clínicos, das doses generosas de calorias ingeridas, o som madrugador dos corvos em torno da Torre de Ingleby, nossa residência oficial em Londres.
Obrigado Amigo.
Tower Bridge: anoitecer banhado de luz
I can see you London Eye
Tanto aço! Até dá vontade de chorar...
Aqui não há aço, há chumbo na Torre de Londres
Pensadores ilustres no British Museum
Arquitectura em movimento em Camden Town
Sabores do mundo em Camden Locke
Sombra refrescante em Regents Park
Assim que me viram pediram logo para pousar ao meu lado
Portobello Road, Notting Hill
Sunday Roast. Nham, nham...
Casas do Parlamento e Big Ben
Sou tão irresistível que até os insectos quiseram fazer o amor no meu braço
Vista primorosa em Primrose Hill
Museu de História Natural: lá dentro moram dinossauros
Uma última foto:
just for the fun!