quinta-feira, 12 de julho de 2012

Épico


“Um Mundo Sem Fim”, de Ken Follett, é uma obra monumental de ficção histórica. Ao longo de mais de 1000 páginas, divididas em dois volumes, o autor levou-me numa viagem inesquecível até ao século XIV. A acção decorre em Kingsbridge, localidade em que acompanhamos as aventuras e desventuras de Caris, Merthin, Ralph e Gwenda, que, em crianças, assistem a um episódio que vai influenciar de forma decisiva o rumo das suas vidas.
Mais uma vez, o escritor galês comprova os dotes de exímio contador de histórias. Apesar da dimensão da obra, é impossível deixá-la a meio. Follett é um mestre na forma como constrói ambientes e cria personagens. No meio de torrentes de adversidades – a Peste Negra era o flagelo da época – torcemos por quem gostamos e odiamos (o termo não é exagerado) os que são desprezíveis. Jogo de poder, conspirações, vinganças, tudo tem o seu espaço nesta epopeia medieval cuja acção decorre dois séculos depois de “Os Pilares da Terra”.
Tal como aconteceu com “Os Pilares…”, soube recentemente que está a ser produzida uma adaptação para televisão de “Um Mundo Sem Fim”. Michael Caton-Jones, realizador de “Rob Roy”, é o homem por detrás da câmara e o elenco é composto, entre outros, por Ben Chaplin, Cynthia Nixon e Miranda Richardson. Não sei o que é que vai sair daqui, mas, se alguma coisa não correr bem, a culpa não será, certamente, da matéria-prima dada por Ken Follett.

Poster da série

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