A Fundação

Já aqui disse, por mais de uma vez, que José Saramago estará sempre presente na minha vida. Esta semana percorri mais um ponto de passagem obrigatório de um dos meus autores de eleição: visitei a Fundação José Saramago.
Depois da Azinhaga, terra natal do escritor ribatejano, Lisboa tem agora um espaço em que José Saramago é merecidamente homenageado e onde podemos encontrar parte do espólio reunido durante a sua vida.
A medalha do Prémio Nobel, alguns objectos de trabalho, paredes forradas com livros, fotografias e minuciosas agendas de trabalho/lazer (deliciosa a que programa o visionamento de "Manhattan - Woody Allen"). Estes são apenas alguns exemplos do acervo reunido na Fundação José Saramago.
Homem, serralheiro mecânico, funcionário da providência social, político, tradutor, jornalista, escritor e marido. São várias as facetas que nos são dadas a conhecer ao percorrermos os corredores da Casa dos Bicos. A visita à Fundação é imperdível para quem, como eu, admira o autor.

A oliveira em frente à Casa dos Bicos

Aqui jaz Saramago. "Mas não subiu para as estrelas se à terra pertencia"

Edições nacionais e estrangeiras forram as paredes da Fundação

A secretária, dicionário e máquina de escrever (utilizada até 1989)

As entrevistas a Saramago davam, quase sempre, belos títulos

A literatura é, literalmente, uma arma (foto de Helena Gonçalves)

Prémio Nobel da Literatura (1998)

Já cá moram :)

Olhar, ver, reparar...