quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Anibaleitor


Mais um Follett devorado ("O Homem de Sampetersburgo") e "O Anibaleitor", um pequeno-grande tesouro, da autoria de Rui Zink, antes de chegar o livro pelo qual tanto anseio...

Em "O Anibaleitor", as palavras escritas por Rui Zink explicam a razão pela qual algumas (muitas?) pessoas sublinham os livros que lêem. Subscrevo.

«Para o Anibaleitor, um livro era um encontro entre duas vozes: a nossa e a do livro. E sublinhar um livro não tinha mal nenhum, era quase como ler a dobrar; era sinal de que encontráramos uma passagem, uma frase, um parágrafo, que nos tocava no texto e isso, segundo ele, valia ouro. Era quase como ganhar, de borla, um segundo livro».
in "O Anibaleitor", Rui Zink

2 comentários:

Vanessa disse...

Faz todo o sentido, até porque se atentarmos no próprio uso do verbo sublinhar noutros contextos, verificamos que quando sublinhamos uma ideia, uma posição, estamos a reforçá-la, como que a dize-la, pensá-la duas vezes, faz (mesmo) todo o sentido :)

Ricardo disse...

Só depois de ler o livro é que soube que te pertence ;) Lol
Já ali está, prontinho a ser devolvido a quem de direito.