Já não era sem tempo! Depois de tantas promessas e planos um grupo alargado de Magníficos voltou a reunir-se para passar um dia em cheio. O cenário não podia ser mais idílico: a Quinta da Regaleira, em Sintra.
O ponto de partida para o reencontro foi a nossa Escola Cristóvão Colombo. Apesar do mérito de ter sido a grande responsável pela excursão, a Raquel quase borrou a pintura ao revelar que já nem sabia que escola era essa em Setúbal com nome de navegador. Justificou-se com o velho Alzheimer, mas a desculpa não pegou!
Além de nove Magníficos e das já nossas conhecidas irmã (Sandra), filhota (Sara) e sobrinha (Inês) da Vanda, o grupo foi reforçado pela Lia e pelo Rui, respectivos pares do senhor engenheiro e da senhora doutora.
Alguns não conseguiram disfarçar o nervosismo de serem 13 horas e ainda estarmos à porta da EPCC. O problema não era a viagem, era o trânsito na histórica vila e o estacionamento junto de um dos
ex-libris sintrenses. Depois de nos distribuirmos pelos automóveis lá arrancámos. A curta viagem correu sobre rodas. Antes da hora agendada (14h30) já todos estávamos junto à entrada da Regaleira, sinal de que ninguém se perdera pelo caminho. Claro que no regresso a coisa foi mais emocionante. Tão emocionante que o quinteto que vinha no BMW da Luísa ainda pensou ir comer um leitãozinho à Mealhada!
Já no interior da Quinta fizemos uma viagem iniciática a um jardim repleto de simbologia. Mais do que apreciar a beleza do espaço ímpar, é conveniente ver além do óbvio. Nada do que lá existe foi feito ao acaso, tudo tem um propósito e, se dúvidas existissem, basta, já no interior do palácio, ver os inúmeros desenhos do arquitecto Luigi Manini, o homem que anos antes projectara o Palácio do Buçaco.
Quem não se compadeceu com a Regaleira foram os magníficos estômagos que, privados de almoço, não viam a hora de serem revestidos. Mal terminámos a visita só uma palavra me ocorria: "Piriquita". Depois de tamanha privação, o meu estômago queria um miminho especial, daqueles repletos de gila e açúcar, uma espécie de almofadinha que aconchegasse um corpo enfraquecido pela ausência de alimento. O nome era reconfortante: travesseiro. Não há quem resista a tanta caloria, não é Luisinha? Nem a Jaqueline resistiu! Os menos atrevidos ficaram-se pelas queijadinhas, que não são nada de menosprezar, mas havendo travesseiros nem há que duvidar.
Mais arrebitados pelas quantidades de açúcar ingeridas, fizemos nova redistribuição pelos automóveis. Fizemos promessas - somos crentes à séria - de nos revermos tão breve quanto possível.
Queremos muito que a Sandra, o Pedro, a Rute, o João, o António, o Manuel e o Bruno compareçam na próxima vez para que possam pousar para as fotografias connosco.
A casinha de campo do António Augusto e da Perpétua
É ou não é um regalo?
O fotógrafo não é mau de todo
Não cabia mais ninguém no topo da torre!
Os colegas de carteira estavam felizes com o reencontro
Tadinho do Tiago! Tão mal acompanhado...
No fundo de um poço com 27 metros
Eu quero ver essa fotografia!