domingo, 20 de dezembro de 2009

Monólogos da Vagina

As mulheres: Ana Brito e Cunha, Guida Maria e São José Correia (Foto: D.R.)


A menos de uma semana do Natal, já começámos a desembrulhar presentes. E como é bom contemplarmo-nos com oferendas de tamanho calibre! Na sexta-feira rumámos ao Seixal e assistimos a uma peça de teatro que há já algum tempo estava nos nossos planos assistir: Monólogos da Vagina. Apesar do título sugestivo e do trio de intérpretes ser bastante apelativo, reconheço que o entusiasmo inicial não partiu de mim. Em boa hora o fizemos.
O texto de autoria de Eve Ensler, escrito após ouvir as experiências de 200 mulheres de todo o mundo, proporciona-nos momentos de pura diversão e drama. Num instante a plateia ri desalmadamente e no minuto seguinte engolimos em seco, em silêncio e de forma emocionada. É impossível ficar indiferente aos testemunhos que percorrem o espectáculo através dos bons desempenhos de Guida Maria, Ana Brito e Cunha e São José Correia, que retratam os medos, fantasias, dramas e insatisfações femininas.
Gostaria de terminar este apontamento com as primeiras palavras com que começam os Monólogos: «Vagina. Digo vagina porque aquilo que não dizemos, nem reconhecemos torna-se segredo e este cria vergonhas, mitos e medos».
Bravo!

1 comentário:

Unknown disse...

Amanhã provavelmente Ricardo e Cátia... vão ter que vir ter comigo à escolinha à noite... É possivel? Eu CONFIRMO mañana "sem vergonha, mitos ou medos" ehehe :)
Saudadinhas *