segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Django. The D is silent.


I like the way you die, boy.

Depois do magnífico "Sacanas Sem Lei", Quentin Tarantino presenteia-nos com "Django Libertado".
É violento? É. É sangrento? É, claro. Só alguém muito distraído e ingénuo poderia entrar na sala de cinema a pensar o contrário.
Para minha felicidade, o argumentista e realizador do (aparentemente) insuperável "Pulp Fiction" prova que não perdeu o jeito.
Imagens marcantes, diálogos acutilantes, sentido de humor sui generis e um elenco fabuloso são pontos fortes num filme sobre escravatura em jeito de western spaghetti.
Jamie Foxx (o escravo Django que é libertado) e Christoph Waltz (o caçador de recompensas que o liberta) são os extraordinários protagonistas da história. Os actores secundários dão uma preciosa ajuda na composição das personagens escritas por Tarantino. Samuel L. Jackson (fabuloso), Leonardo DiCaprio e Don "Acção em Miami" Johnson também dão o seu precioso contributo.
Quentin, se me estiveres a ler, deixa-te de Kill Bills [li algures que estás com a ideia de fazer um terceiro filme] e faz - agradeço antecipadamente - mais Djangos, Basterds, Pulps, Reservoir Dogs e Jackie Browns. Boa?

1 comentário:

katia disse...

Aquela cena do Ku Klux Klan às voltas com o fato é hilariante e muito à Monty Phyton.