segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gosling/Clooney


Stephen Meyers (Ryan Gosling): You can lie, you can cheat, you can start a war, you can bankrupt the country, but you can't fuck the interns. They get you for that

Estreou há quase um ano no nosso país, mas só agora o vi. Numa altura em que se aproximam as eleições presidenciais nos Estados Unidos, "Nos Idos de Março", realizado por George Clooney, é um filme interessantíssimo sobre os meandros de uma campanha do Partido Democrata nas primárias no Ohio.
Um argumento inteligente e acutilante, um elenco de luxo, liderado por Ryan Gosling, que veste a pele de um ambicioso assessor de imprensa, são apenas duas das fortes razões pelas quais recomendo esta obra produzida no ano passado.
Gosling, que teve em 2011 um ano extraordinário, ao participar em "Drive" e "Amor, Estúpido e Louco", é irrepreensível em "Nos Idos de Março". Para tal também muito contribui o fabuloso lote de actores secundários: George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Evan Rachel Wood, Marisa Tomei e Jennifer Ehle. Todos, sem excepção, são marcantes e têm espaço para brilhar (mérito aos argumentistas), por mais curta que seja a sua participação, nos 100 minutos do filme.
George Clooney, protagonista dos excelentes "Nas Nuvens" (2009) e "Os Descendentes" (2011), volta com "Nos Idos de Março" a confirmar o talento já antes evidenciado como argumentista e realizador em "Boa Noite, e Boa Sorte" (2005).

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