quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acção em Miami

Magnífico reencontro (os sorrisos dizem tudo)

Parece que metade do país esteve ontem durante horas enfiada em supermercados Pingo Doce e 0,5 por cento esteve em concentrações alusivas ao Dia do Trabalhador. Ou seja, de tão memoráveis que foram as experiências, a maioria dos portugueses vai daqui a uns anos ter na ponta da língua a resposta à pergunta: "onde é que estava no dia 1 de Maio de 2012?".
Para memória futura, escrevo estas linhas para auxiliar um excelso grupo de pessoas (nas quais, naturalmente, me incluo) quando alguém lhes fizer a pergunta da praxe: "ora bem, no dia 1 de Maio desse ano estava... em Miami". Toma lá e embrulha! A partir daqui somos os maiores, basta não avançarmos pormenores sobre a viagem (relâmpago) que fizemos à cidade da Florida.
Como é habitual entre os magníficos, a experiência correu às mil maravilhas. Além da oportunidade de passarmos bons momentos juntos - todos concordam que já não era sem tempo -, colocámos a conversa em dia, rimos, fizemos planos para o futuro, bebeu-se e comeu-se. Quem diria que nos States, além do já esperado peixe grelhado de qualidade, iríamos encontrar... choco frito. É verdade! Descobrimos um restaurante na típica New Fountain Square em que serviam o molusco.
É claro que há coisas que nunca mudam por mais reuniões que se façam. O exemplo mais flagrante é dado pelo nosso Girino, que já está quase a fazer 25 anos (ena, ena!) e voltou a ser o último a chegar. Os equívocos também são sempre uma presença constante, que o diga o Manel que, já só perto da última colherada na sobremesa, com a ajuda da Luísa, se convenceu que o arroz doce não era aletria.
Ao contrário da série de televisão americana da década de 1980 (Miami Vice), que retrata o submundo dos cartéis, corrupção e tráfico de droga, não vimos apenas dois polícias (os actores Don Johnson e Philip Michael Thomas já se retiraram) enquanto estivemos juntos, mas muitos mais, já que nos deparámos com um desfile da extrema-direita (alguns encapuzados, quais terroristas) a que o Saudinha se recusa a dar tempo de antena.
Depois do repasto, já sem a Luísa, que foi fazer jus ao dia que se celebrava, seguiu-se uma ida à esplanada com vista para o mar. A Raquel, depois de horas de labuta, chegou e juntou-se ao grupo que teve a companhia de mais um elemento: o Carlos da Vanda. Durante o tempo em que estivemos juntos, lembrámos episódios partilhados durante o curso e nos encontros posteriores. Falámos em todos os que estiveram ausentes e que não puderam estar connosco. Esperamos e desejamos que na próxima viagem (vai ser mesmo literal, estejam atentos), a Sandra, o Pedro, a Lara, o António, a Rute e o Bruno (se alguém souber do seu paradeiro) estejam presentes.

PS- Não sei se ainda se lembram como se faz, mas, ao invés de fazer apenas um "gosto" ou comentar no Facebook, era giro que pudessem deixar um comentário no blogue. A gerência agradece.

Graças à Jaque, há mais uma foto que ilustra o dia do reencontro. Aqui está...

2 comentários:

Raquel disse...

Então por sugestão da "gerência", deixo aqui o testemunho da minha breve passagem por mais um "magnífico encontro".
Atesto que suportamos um pesado legado...não há volta a dar...estamos cada vez mais giros!! Ai que dor!
Adorei rever-vos, do fundo do coração. Obrigada pelo carinho!
(Ricardo, essa referência individual à minha missiva laboral caiu mesmo bem! Sempre atenua a imagem da minha negligência social eheheh)

katia disse...

Não atenua nada, sr.ª dr.ª. A tua negligência é e será sempre lembrada.
Quanto à nossa beleza colectiva, concordo a 100%: estamos cada vez mais giros (à excepção do Girino, que está a ficar um bocado velho).