segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Grande Gatsby


Quase 17 anos separam as duas leituras


Em 1995, a edição de bolso custou 550 escudos

Em 1995, quando frequentava o 12.º ano de escolaridade, "The Great Gatsby", de F. Scott Fitzgerald, fazia parte das obras de leitura obrigatória de Inglês. Como quase tudo o que nos é imposto, li contrariado e despachei, o mais rápido que pude, as páginas escritas na década de 20 do século XX pelo autor norte-americano.
Quando tinha 18 anos, a literatura clássica não era propriamente uma prioridade para mim. Gostava de ler, mas aquilo que me apetecesse: jornais desportivos, revistas de futebol, livros de História e Geografia estavam entre as minhas preferências. Reconheço agora que poderia ter começado mais cedo a alargar os meus horizontes, mas, na altura, não pensava dessa forma.
Passados quase 17 anos, resolvi reler "O Grande Gatsby". Desta vez porque me apetece fazê-lo e não porque faz parte das obras de leitura obrigatória decretadas pelo Ministério da Educação, pela Escola ou pela senhora professora. "Sonho americano" e "self-made man" são conceitos que associo de imediato ao livro de F. Scott Fitzgerald.
Devo confessar que a recente descoberta de Haruki Murakami levou-me a este regresso a "O Grande Gatsby". O autor, que traduziu para japonês várias obras de Fitzgerald, menciona nalguns dos seus livros o romance americano e esse facto também contribuiu para a releitura de Gatsby.
Descobri também que o realizador australiano Baz Luhrmann, responsável por "Moulin Rouge", vai transpor a obra para cinema ainda este ano. A estreia, segundo o IMDB, está prevista nos Estados Unidos para - se o mundo não acabar antes - 25 de Dezembro. Leonardo Di Caprio, Carey Mulligan e Tobey Maguire darão vida, respectivamente, a Jay Gatsby, Daisy Buchanan e Nick.

1 comentário:

Ricardo disse...

De mim para mim: valeu muito a pena :)