segunda-feira, 17 de outubro de 2011

The Walking Dead

Tenham medo, tenham muito medo.


Hoje foi madrugada de mortos-vivos! «Já vens tarde», dirão alguns e «só agora?», perguntarão outros. É verdade, só agora contactei com The Walking Dead e, meus amigos, temos série, temos suspense, temos sangue e vísceras a rodos.

Vê-la de forma ininterrrupta - aqui está a prova de que nem só os Oscars me levam a fazer uma directa em frente da televisão - é uma experiência tremenda. Cada final de episódio deixou-me a salivar por mais, a avidez era tal que não resisti e papei os seis da primeira série de uma assentada.

De The Walking Dead (o nome não engana!) só sabia que havia mortos-vivos. Nada mais. Só ao ver o genérico inicial descobri que se trata de uma obra criada por Frank Darabont. Soubesse eu disso e há mais tempo a teria descoberto. É que este senhor é "apenas" o realizador e argumentista de um dos meus filmes preferidos de sempre: "Os Condenados de Shawshank". Só por isso, mesmo que fizesse só merda o resto da vida - o que até nem é o caso - mereceria para sempre o meu respeito.

Além da presença de vários rostos familiares da filmografia de Darabont, consigo encontrar em The Walking Dead várias semelhanças com o excelente "The Mist - Nevoeiro Misterioso", filme baseado no livro de Stephen King (também aqui existem criaturas sedentas de sangue, mas de outra espécie).

Uma das imagens mais marcantes da primeira série é a do protagonista a chegar a cavalo à deserta e apocalíptica cidade de Atlanta. Não se vê um único morto-vivo, mas sabemos - tal qual uma rua vazia de uma cidade do Velho Oeste - que é sol de pouca dura até se dar o inevitável encontro com o perigo.

Para os mais sensíveis, que não apreciam séries do género e adoram filmes como "O Amor Acontece", posso garantir-vos que vão encontrar algo em comum entre The Walking Dead e o filme puzzle de Richard Curtis. Não acreditam? Lembram-se da cena da declaração de amor a Keira Knightley com cartões e música à porta de casa? Ah pois é (e mais não digo)!

3 comentários:

Bruno Cristovao disse...

Pois é amigo, é uma grande série e sim tem o selo de Darabont, mas ele desenvolveu o conceito para televisão, visto ser baseado numa série de banda-desenhada com o mesmo nome. O que eu sempre achei giro é que desde que se tornou TV transformou-se num must see, mas se alguem andasse por aí a dizer: "Lê esta banda-desenhada, é fenomenal!", as pessoas torciam o nariz. Tu estando por dentro da comunicação social ias adorar uma série de banda desenhada chamada: Transmetropolitan. Eu tenho os primeiros livros, mas nunca cheguei a acabar a coleção, algo que tenho de corrigir porque os livros estão-se a tornar raros.

Ricardo disse...

A verdade é que se tivesse caído em mãos erradas TWD podia ser uma bela tangaria. Coisa que, em nossa opinião, não é.
Estive a fazer uma pequena pesquisa a Transmetropolitan e o enredo parece ser muito interessante. Além disso, gosto do nome do protagonista: Spider Jerusalem.

Bruno Cristovao disse...

Spider Jerusalem é uma das personagens mais respeitadas e miticas no universo BD, tanto que o Patrick Stewart tentou fazer o filme com ele como protagonista mas nunca conseguiu financiamento. Ainda consegues comprar os livros no ebay e acredita porque vale a pena e nunca te vais arrepender.