terça-feira, 30 de junho de 2009

O Século Ilustrado


Há um par de dias que me estou a deliciar com duas edições da histórica revista O Século Ilustrado, que comprei no fim-de-semana na feira do livro de uma superfície comercial.
As edições são referentes a Março de 1972 e a cada virar de página sou surpreendido. Bem sei que já lá vão mais de 32 anos – ainda faltavam mais de cinco anos para eu nascer – e que os tempos agora são outros. É interessante verificar a maneira como os anúncios eram concebidos e a construção dos textos feita à moda antiga. Apesar da forma como alguns textos estão estruturados – diferente das regras elementares do jornalismo –, muitos dos artigos, alguns com origem na norte-americana Newsweek, são bastante curiosos.
É extraordinário deparar-me com uma reportagem sobre o terceiro (!) filme de Manoel de Oliveira (O Passado e o Presente), com um artigo sobre os novatos Rolling Stones, a antevisão dos Jogos Olímpicos de Munique (estavam todos longe de imaginar a tragédia que se seguiria), um estudo sobre "Violência no cinema e na TV" com um sugestivo título de "Escola de Assassinos", em que filmes como Laranja Mecânica, Dirty Harry e Doze Indomáveis Patifes são retratados como perigosos para os jovens da altura. Nem os filmes de James Bond escaparam à análise: «...as fanfarronices de 007 tornaram-se mais sórdidas no filme Diamonds are Forever», lê-se.
Confesso que o que mais gostei de ler foi um artigo sobre Liza Minnelli, à beira de completar 26 anos. A então jovem actriz, mais conhecida por ser filha de Judy Garland e Vincent Minnelli, acabara de estrear o filme Cabaret, que viria a revelar-se um êxito estrondoso, catapultando-a para a história da Sétima Arte.
No artigo não é pronunciada a palavra Oscar, mas seriam oito os que o filme de Bob Fosse viria a arrecadar. Foram só (!) mais cinco que o O Padrinho, a obra-prima de Francis Ford Coppola!

Das seis páginas que são dedicadas a Liza Minelli – "A extraordinária filha de Judy Garland", lê-se na capa –, houve uma frase que retive. «Um dos grandes encantos de Liza é que ela não se envergonha da sua necessidade de afecto e do prazer que sente nisso. Acho que isso é muito comovente num mundo em que cada um evita ser absurdo e procura manter a sua indiferença».
Quem o disse foi Alan J. Pakula, realizador responsável, entre outros, por Os Homens do Presidente e A Escolha de Sofia.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

(Frozen) Star Wars


A noite tinha tudo para ser perfeita, mas o raio do fresquinho veio arrefecer a nossa sessão de cinema ao ar livre. Apesar do nosso grupo quase ter contribuído para a lotação da plateia, o calor humano não foi suficiente para evitar o apertar de colarinho até ao último dos botões.
Os impulsionadores do reencontro querem agradecer a capacidade de resistência e o espírito de sacrifício evidenciados por cada um dos elementos que se aguentou estoicamente até ao final, quando, na realidade, gostariam de estar num sítio bem mais acolhedor.
Quem se livrou de boa foram os espertalhões que ficaram em casa de chinelinho e pijama. Ontem tinha dado bastante jeito a vossa presença, não só porque sentimos a vossa falta, mas porque trariam mais calor humano ao Auditório José Afonso.
Da minha parte, confesso que o reencontro valeu a pena. Primeiro porque tive a oportunidade de rever as aventuras de Luke Skywalker, Princesa Leia, Han Solo, Obi-Wan Kenobi, R2-D2, C-3PO e Chewbacca contra as hostes das trevas lideradas pelo malvado Darth Vader. Os efeitos especiais de Star Wars continuam impressionantes, mesmo tratando-se de um filme tão velhinho como eu!
Em segundo lugar, porque estivemos juntos. Mesmo em condições climatéricas adversas e com a fadiga estampada nos rostos de alguns foi bom estarmos ao lado (atrás e à frente) uns dos outros.
Desde já fazemos uma promessa (esta é para cumprir): a próxima sessão de cinema, seja ela qual for e onde for, será de dia. Dessa forma haverá menos possibilidades de bocejar e passar pelas brasas!

A noite ficará também, para sempre, marcada pela morte de Michael Jackson. Se alguém nos perguntar "onde estávamos quando o rei da música pop morreu", a resposta está intimamente ligada a Star Wars e a mais uma noite em que estivemos juntos. Apesar de associarmos os últimos anos de Jackson às excentricidades e polémicas por ele protagonizadas, é indesmentível que marcou, de forma indelével, a nossa história. Quem não cantarolou algumas das suas músicas, não tentou a missão impossível de imitar alguns dos seus passos de dança ou comprou alguns dos seus álbuns, que atire a primeira pedra.
Rest in peace

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Lado a lado

O meu irmão Pedro parte hoje para a Suíça. Ao contrário do que aconteceu ontem, hoje não conseguiu disfarçar a tristeza com o aproximar da hora da partida. Tenho a certeza que tudo correrá bem. De forma egoísta, não escondo que preferia tê-lo fisicamente perto de mim, apesar de reconhecer que fez, mais uma vez, a opção certa.
Por mais quilómetros que nos separem, estamos sempre assim: lado a lado.

No Barril de Alva

Num aniversário (ainda em casa da mãe)

No juramento de bandeira

Na Primeira Comunhão

Nos Toulões

Em crianças

Quando éramos bebés

segunda-feira, 22 de junho de 2009

I’ll be back


É preciso ter azar! De entre 14 salas de cinema, num dia de calor intenso em que só a ideia de entrar numa sala de cinema com ar condicionado era refrescante, tinha-nos logo de calhar aquela (a única!) em que o dito cujo estava avariado.
No momento da reclamação – «desculpe, é importante ligar o ar condicionado sob pena de destilarmos ali dentro» – o funcionário responde: «lamentamos, mas o ar condicionado da sala 9 encontra-se avariado. Os espectadores que pretendem ver o filme que está nessa sala estão a ser avisados na bilheteira».
– «Pois, mas a nós ninguém alertou desse pormenor!»
Arriscámos! O ambiente foi um pouco mais quente do que o esperado, mas, confesso, valeu a pena. De tal forma que só ao intervalo, e após o final do filme, nos lembrámos da falta de arrefecimento.
A razão deve-se a “Exterminador Implacável: A Salvação”, o quarto capítulo da saga iniciada em 1984 por James Cameron, que atingiu a estratosfera na obra-prima “O Dia do Julgamento”, em 1991.
Ao invés do antecessor, “A Ascensão das Máquinas” (2003), confesso que gostei bastante do filme que nos transporta para um cenário apocalíptico resultado da guerra que opôs máquinas a humanos.
Um herói improvável é-nos apresentado (e mais não digo para não ser desmancha-prazeres), relegando para segundo plano John Connor, filho da heroína Sarah dos dois primeiros filmes, que à partida, enquanto líder da resistência humana contra os exterminadores da Skynet, seria o herdeiro mais lógico.
A personagem em questão é Marcus Wright, desempenhado pelo australiano Sam Worthington, que desde ontem deixou de ser, para mim, um desconhecido e um actor a seguir com atenção no futuro.
Quem já conhecia, da excelente série “Huff”, que passou na Fox este ano, é Anton Yelchin, o jovem que, enviado pelo filho, recuará no tempo e acabará por procriar com Sarah (reconheço que explicado desta forma é confuso, mas quem está familiarizado com a história sabe do que estou a falar).
Um dos muitos aspectos em que "A Salvação" soma pontos advém das várias piscadelas de olhos que são feitas aos anteriores capítulos da saga, umas de forma subtil e outros à descarada. Nem uma espécie de clone do agora governador Arnold Schwarzenegger falta ao filme.
Enquanto escrevia o texto e revia algumas cenas do filme na minha cabeça nem reparei que está quente, muito quente. Vou aumentar o ar condicionado. Este funciona!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O bom Jesus


Parece que é desta! A novela Jorge Jesus, que alimentou páginas e páginas de jornais nos últimos tempos, chegou o fim. O grande J.J. está de malas aviadas para o Benfica. Independentemente do (in)sucesso que o treinador venha a ter no comando das 'águias', continuarei a defender que Jesus é, dentro das quatro linhas, o melhor técnico do futebol nacional.
Na Luz, a tarefa não se avizinha fácil, nada mesmo. A ausência de uma estrutura directiva sólida, por si só, é suficiente para impedir qualquer treinador de desempenhar a sua missão de forma eficaz.
Não tenho a mínima dúvida que se estivesse no FC Porto, Jesus teria, no mínimo, ganho tudo o que o homólogo dos 'dragões' conseguiu. É certo que o currículo como treinador, apesar dos muitos anos de experiência acumulados no cargo, não impressiona, mas as qualidades do treinador há muito lhe são reconhecidas. Em Setúbal, quando esteve ao serviço no Vitória, contactei directamente com Jesus. Na preparação técnica e táctica do plantel e na rapidez com que faz a leitura dos jogos, mexendo na equipa onde e quando o deve fazer, destaca-se de todos os outros.
Desde a sua experiência no Bonfim, no início do século, o treinador mudou e evoluiu. A forma "bruta" como comunicava com os atletas, dizem-me, já não é a mesma e as conferências de imprensa continuam a ser uma incógnita. Rotina é coisa que não existe. O tradicional "vamos jogar para ganhar" e "no futebol há três resultados possíveis" raramente fazem parte do discurso.
Ao longo dos anos, o treinador presenteou-nos com muitas pérolas. No Benfica, onde qualquer corte de cabelo ou unha encravada é notícia, nenhuma declaração de Jesus passará despercebida. É aconselhável, sem obliterar a personalidade que o caracteriza, que J.J. se resguarde para não cair no ridículo. Dizer o essencial, com uns pontapés na gramática à mistura, mas sem se alongar para não dar tiros nos pés. A ver vamos.

Deixo aqui algumas frases lapidares do treinador publicadas no maisfutebol.

- «O processo de neutralização do jogador pertence ao forno interno do clube»;
- «Quero aproveitar para dedicar esta vitória a todos os motocards da Amadora que vieram até aqui»;
- «O fair-play é uma treta»;
- «A equipa de arbitragem não deixa. Como resolvo isto? Só resolvo na playstation»;
- «Com essa equipa dava-lhe 3 de avanço, mudava aos 5 e acabava aos 10». Em Agosto de 2007, após o Belenenses perder por 1-0, com o Real Madrid, no Troféu Teresa Herrera e dirigindo-se ao treinador dos espanhóis, Bernd Schuster ;
- «Também posso dizer que, com aqueles jogadores, aquilo (exibição) foi muito poucochinho». Na mesma conferência de imprensa, respondendo a Schuster, que acusara o Belenenses de ser defensivo;
- «Não sei o que é jogar para empatar. Já tentei entender, mas não consigo»;
- «O terceiro golo [penalty] surge de um lance que está na moda. Os treinadores têm de passar a contratar jogadores manetas».

domingo, 14 de junho de 2009

Cores e sabores

Estamos de volta! O reencontro não teve nada de cinzento, pelo contrário, houve cores e sabores para todos os gostos. As pizzas foram um mero acessório numa noite em que o convívio foi rei e as gargalhadas o néctar da boa disposição.
Com muita pena de todos os participantes, não puderam estar presentes a Raquel, o António, a Rute, o Tiago (que nos deu música à última da hora!), o Bruno, a Ana e o Francisquinho. Prometam-nos que para a próxima não falham. Nós valemos mais do que quaisquer mini-férias, festas ou discos de platina!
Em destaque esteve a entrada em cena da equipa médica maravilha - a dupla que salva vidas -, que, apesar de exausta, trouxe um contributo inestimável à noite, colorindo de alegria a reunião dos Magníficos.
Depois do jantar, que terminou já de madrugada - lá se foram as marchas -, despedimo-nos da Vanda e do marido e do duo que esteve horas ao serviço da saúde pública.
Os oito resistentes rumaram à baixa para um copito numa esplanada, afinal a noite estava convidativa, pensámos nós. Nem a chuva nos demoveu. Enquanto as outras pessoas se abrigavam, nós resistimos estoicamente. Queríamos muito captar o momento para a posteridade. Não foi fácil, nada fácil, mas a missão lá acabou por ser cumprida.



A já tradicional foto de família, desta vez no "Cores e Sabores"

Um copinho de leite entre duas torradas

Estavas linda Luísa e, garanto-te, cheirosa!

Pedro, desta vez não puseste as mãos à frente da máquina. Pudera!

Ninguém pára esta dupla!

Love is in the air

Para quem diz que não fica bem nas fotos...

Só Deus sabe o que custou tirar esta foto

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Sol quando nasce é para todos

Já sei que no sábado algumas pessoas vão aparecer mais bronzeadas do que à partida pareceria aceitável. É verdade que o Sol quando nasce é para todos, apesar de alguns terem a ideia errónea de que o mesmo só brilha lá para os Algarves. Há ainda aquelas pessoas que se vangloriam do microclima de uma certa vila piscatória - onde estacionar é uma tarefa (quase) impossível em dias de canícula - em que quando há nuvens em todo o lado, lá, e só lá, dá para ir para a praia. Devem pensar que estão na Califórnia!
Por cá, a cidade a que todos acabam por se render, o boletim meteorológico também foi bastante simpático. O calor abrasador convidava a sair de casa. Lá fomos nós para a terra da Luisinha - a outra (única) localidade sadina além de Setúbal. Daí seguimos em direcção à Comporta com o intuito de nos deliciarmos na nossa Escola de Cachopos, o tal restaurante que é uma verdadeira perdição. As expectativas foram, tal como esperado, mais uma vez correspondidas.
Com uma satisfação indescrítivel - nem vos falo das iguarias - rumámos a Tróia. Aí constatámos que o senhor Belmiro está a trabalhar bem. Para já, está de parabéns. Eis algumas fotos.

Arquitectura em movimento (edifício em Tróia que se vê iluminado da avenida do rei)

Vai um mergulho? É melhor não, olha a digestão!

Passagem aérea sobre as dunas

O Sado e a Serra

sábado, 6 de junho de 2009

Fenómenos da natureza

Em Portugal, sempre que a natureza se manifesta de forma invulgar, utilizamos a expressão “fenómeno do Entroncamento”. Qualquer abóbora de 30 quilos, nabo cor-de-laranja, árvore com forma humana é motivo, mais do que suficiente, para ser noticiado. Outra obsessão do nosso país é a quebra de recordes do Guinness. Feijoadas, tortas, caldeiradas e cozidos à portuguesa? Marcha tudo. Vale tudo.
Claro que todos os povos gostam de elevar os seus orgulhos nacionais. Pizzas, paellas e couscous também figuram no livro dos recordes e o que não falta nessas nações são fenómenos da natureza. Bem generosos, por sinal. Que o digam os turcos. Não vale a pena competir com os gajos! Precisávamos de, pelo menos, três Cristo-Reis, lado a lado, para nos aproximarmos deles.


Photo by Luísa Hilário

Novas aquisições

Eça, Albert e Fernando. Da Feira de Antiguidades para a nova casa

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O saber não ocupa espaço

O prometido é devido. Aqui está o post só com texto, nada de fotografias! Palavras para quê!?

Alevantar - Acto de levantar com convicção, com o ar de “a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!”.
Amandar - Acto de atirar com força: “O guarda-redes amandou a bola para bem longe"
Aspergic - Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar - Acto de sentar, só que com muita força, como se fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom - Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar- Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada - Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim... - Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase.
Entropeçar - Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros - Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes... - Articulação na 4.ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES..
Fracturação - O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. "Casa que não fractura... não predura".
Há-des - Verbo "haver" na 2.ª pessoa do singular: "Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia..."
Inclusiver - Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'inclusivel'.
Mô - A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como "bué" ou "maning". Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha - Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer "Nha Mãe" e é uma poupança extraordinária.
Númaro - Também com a vertente "númbaro". Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira - Local ideal para guardar os livros de 'Protuguês' do tempo da escola.
Perssunal - O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: "Sou perssunal de futebol". Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio - Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus - Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Prutugal - País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise - Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander - Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo - Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze - Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vanda's photos

A este ritmo é difícil acompanhar o 'Saudinha'. É claro que isso só acontece com aqueles que não são tão assíduos no blogue como deveriam! De entre as imagens enviadas pela Vanda seleccionei algumas do encontro de segunda-feira. Espero que gostem e não se esqueçam de agradecer à Vanda. Pela minha parte: "obrigado Vanda".

Reparem como o senhor da esquerda está mais interessado no petisco do que em tudo o resto

A filhota da Vanda alegrou ainda mais a noite da Raquel

O Tiago ainda não tinha aparecido, por isso, cá vai a foto

A pedido de muitos fãs voltamos a mostrar um sorriso radioso. Só para fugir à regra, publicamos uma imagem em que o Pedro se esqueceu que estava a ser fotografado

Pedro, já percebemos a ideia. Prometo que o próximo post só terá texto

terça-feira, 2 de junho de 2009

Caracóis, amêijoas, mexilhões e choco frito

Há já algum tempo que uma segunda-feira não começava tão bem. O facto de saber que íamos estar de novo juntos deu um alento extra ao início da semana. A ideia do ponto de encontro ser na EPCC foi excelente. Desta forma pudemos rever, de uma assentada, a nossa directora, a nossa Ana e o nosso Francisquinho, que cresce a olhos vistos.
Um a um lá foram chegando "Os Magníficos". Desta vez o departamento clínico esteve completo: o Manuel lá arranjou um espacinho na agenda e a Luísinha foi, finalmente, libertada pelos otomanos. Quem também não falhou na ocasião foi a Vanda e a sua mana Sandra. De facto, poderiam passar por gémeas!
Os reveses do encerramento de portas das duas tascas previstas não travou a nossa determinação em ir para a petiscada. Rumámos à Avenida da cantora lírica e aí foi fácil dar com uma esplanada acolhedora numa das vielas junto à Fonte Nova.
O menu de caracóis e choco frito num ápice foi alargado a amêijoas e mexilhões. O pãozinho torrado e as bebidas compuseram a coisa, mas, na realidade, o melhor de tudo - isto está a tornar-se repetitivo - foi o convívio, as gargalhadas e, nalguns casos, os desabafos que se fazem entre pessoas que realmente se gostam. Afinal, ser amigo é isso mesmo.
Após os petiscos, que na realidade se tornaram num jantar, assegurámo-nos de que o Manuel, desta vez, não se escapulia sem pagar a sua conta. Com as continhas acertadas, o destino voltou a ser a Avenida do rei.
Escusado será dizer que todos imploraram por uma espreitadela às revistas que dias antes tanto furor fizeram junto do Ricardo C. e do Tiago. Ficou também combinada uma sessão non stop da trilogia do "Senhor dos Anéis". A visita à Quinta da Regaleira, sugestão da Raquel, também foi lembrada e bem acolhida por todos. Por entre uns copitos - admito que os transportem até à cozinha, mas jamais permitirei que os coloquem na máquina da louça - a conversa fluiu.
Desta vez, ao contrário do que é normal, o Pedro foi dos primeiros a dar mostras de cansaço. O dia terminou por volta das 00h00.
Confesso que desta vez - só mesmo desta - queria muito que tivessem ficado mais tempo.

Gostaria de dedicar este post e as fotos que se seguem à nossa querida Rute. Foi pela Rute que nos reunimos e é com ela, tenho a certeza que todos os magníficos partilham esta ideia, que desejamos estar juntos numa próxima ocasião.

Magnificiência in the house

Magnificiência in the house - part II
Os caracóis foram afogados em moscatel

A israelita e a cada vez mais solta Dora
Um emplastro chamado Peter

A Jaqueline atravessou o Atlântico para encontrar o ManuOcean

Vanda e Sandra em amena tertúlia

Obrigado Luísinha