Depois de muita ponderação, a K resolveu dar o seu contributo para o "Como Vai a Saudinha". Tenho a certeza que todos vão gostar muito, tal como eu, de ler as linhas que se seguem.
Pergunta:
Por onde andámos todos este tempo?
O
Ricardo, esse eu sei onde anda há muito tempo…
Onde andava a
Rute e o seu carinho tangível?
O
João, as suas férreas convicções, sensibilidade e sentido de justiça?
O superficialmente fleumático
Bruno, o seu método, a sua organização e a sua surpreendente paixão telúrica?
A “por acaso gostei”
Vanda, as suas sonoras gargalhadas e encantadora simplicidade?
A “alemã” morena (
Jaqueline) mais linda luso-brasileira que transpira doçura por todos os poros?
A
Sr.ª Dr.ª que não olha, vê, que não ouve, escuta, que tem o olhar daquelas crianças tímidas, mas só ao início, e que depois, quando se solta só nos apetece levá-la para casa? (Já agora, as túlipas também são as minhas flores de eleição…)
O
Pedro e a sua tranquilizante calma, a sua capacidade para nos fazer mergulhar na sua sabedoria binária, que teima sempre em vir à tona como o seu amor pelo mar?
A despachada
Luísa que tem um sorriso do tamanho do mundo (eu sei, Sandra, que esta tem direitos de autor, mas é que tem mesmo) e que está sempre em estado de graça apesar do cansaço?
A doce
Dora, a timidez que lhe amarrava os movimentos, lhe tolhia a voz mas que nunca conseguiu esconder os (lindos) olhos rasos de bondade? (Eu escrevi amarrava, tolhia, passado, pretérito!)
O sério
António, profissional, atento, sempre com algo a acrescentar e a resposta certa quando menos se espera?
O luso-germânico
Tiago com a sua radiofónica voz, os vastos conhecimentos dos mistérios das letras e sons e os seus sempre pensativos olhos?
O querido
Girino e a sua esmagadora sensibilidade (eu também tenho muitas saudades dos cheiros da infância), o seu olhar, aparentemente perdido, de menino-homem que pode não saber o que quer, mas já sabe o que não quer? (Quando for grande quero ser como tu, lembras-te?)
O
Manuel, a sua inteligência, a sua genuína atenção aos outros, a sua capacidade de ouvir o que os outros dizem como se fosse a primeira vez (mesmo quando não é), a sua distraída forretice (pensava que saía de fininho do restaurante sem pagar, está bem, está!), mas, sobretudo, o seu inconfundível olhar tatuado de meiguice e ternura?
Resposta:
Eu não sei por onde VOCÊS andavam, mas sei onde EU estava:
à vossa espera…
K
Ainda não me fui embora…
Sandra, pensavas que me tinha esquecido de ti?
Tu foste a alma deste curso, foste a razão pela qual muitos de nós fizeram um esforço titânico depois de um dia de trabalho para estarem presentes, foste o melhor método e técnica pedagógicos, foste a melhor aprendizagem que podíamos ter porque em todas as aulas (perdão, Ana, sessões) nos mostravas como se DEVE fazer: muita preparação, dedicação, atenção e, sobretudo, muito coração!
THE END